quarta-feira, 10 de julho de 2019

E agora, uma música!

Don't go breaking my heart
I couldn't if I tried
Honey if I get restless
Baby you're not that kind
Don't go breaking my heart
You take the weight off me
Honey when you knock on my door
I gave you my key
Nobody knows it
When I was down
I was your clown
Nobody knows it
Right from the start
I gave you my heart
I gave you my heart
So don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
And nobody told us
'Cause nobody showed us
And now it's up to us babe
I think we can make it
So don't misunderstand me
You put the light in my life
You put the sparks to the flame
I've got your heart in my sights
Nobody knows it
When I was down
I was your clown
Nobody knows it, nobody knows it
But right from the start
I gave you my heart
I gave you my heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
Nobody knows it
When I was down
I was your clown
Right from the start
I gave you my heart
I gave you my heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my
Don't go breaking my
Don't go breaking my heart
Don't go breaking my
Don't go breaking my
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart
Don't go breaking my heart
I won't go breaking your heart


Poderia ser Crocodile rock, mas não é. 

Vivo em mim.

E agora
depois de passear por todos os tempos verbais,
Chego ao ponto.
Todas aquelas pessoas que passaram por mim,
Pela minha vida,
Todas as letras do alfabeto...
Todos os gostos e todos os gêneros.
Só pra ter você.
E você foi exatamente o que não tive.
Não vou.
Está morto.
Mas vive em mim.
Eu nunca, nunca, nunca mais vou ouvir sua voz, olhar seus olhos, mas continua vivo em mim.
Por você eu sou isso que sou.
Um amontoado de relações, de amores.
Uns melhores, outros nem tanto.
Mas agora já não há razão de ser.
Descobri que você vive em mim e isso é a melhor coisa descoberta em anos.
Em uma vida.
Em um dia nostálgico, como hoje.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Além do ponto






Essa é uma cópia, um roubo. 

Trecho do conto "Além do ponto", de Caio Fernando Abreu:

"Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Um simples detalhe.

Ela é tudo que eu nunca vou ser.
Eu sou o que ela não é.
Mas por um simples detalhe, ou o pior de todos, somos mulheres.
E você escolhe ficar entre almofadas familiares e cheiros conhecidos.

domingo, 7 de julho de 2019

Jota

Eu já nem sei se agora as coisas fazem mais sentido Ou se sentido algum fizeram ou se (des)fizerem-se em sentir Algum fio da túnica ou do manto à mão cerzido em constelações da madrugada Algum dia, algum mês no relógio pessoal de Cronos Sabe-se lá em horário de verão Ou quiçá em alguma flecha perdida de Moros Pra levar a um lugar onde o tempo não se dissolve Mas sei que te vi cruzar a linha da rua E não importa saber se de partida ou de chegada Tanto faz Emergir do horizonte à calçada que fiz de meu tão incerto endereço Triste andarilho notívago Descalço maltrapilho apátrida Sempre solitário Pedinte de carinhos Coletor de rotos desejos Colecionador de sonhos desfeitos Eu te vi, Selene A face alumiada e brilhante Que aos homens tanto cega quanto energiza (e é tão bonita!) E não o lume oftálmico Das tuas “lunas” particulares A girar em torno dos teus prazeres Dos teus pesares Pequenos e grandiosos satélites de si mesmos Dos teus lunáticos e misteriosos pensamentos Confesso que sem saber por que eu tive medo de me magoar Estremeci por dentro Pra só então avistar a tua face oculta O lado escuro e mais sombrio E eu, anárquico sujeito intérmino Estendi meus braços o máximo que pude Quis te tocar Quis te atingir Pois enfim compreendi Que se temi foi por me apaixonar Por a sangue frio me dividir Quando foi por meu sangue quente que me fizeste multiplicar O elemento J

sábado, 6 de julho de 2019

A verdade jogada na cara

"Querida, você é uma mimada do caralho!" Essa frase ecoando dentro de mim. Difícil de digerir por ser muito verdadeira. Só quem conviveu comigo por quase 20 anos tem a sapiência pra me perceber além do disfarce. Deixo aqui minha gratidão e minha frustração.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Recado

Por favor, leia o recado ao final do último post.