sábado, 21 de novembro de 2015

Veja bem

Talvez eu não chore, mas dói.

Viagens no tempo ou ponto de convergência.

Sempre irei te amar. Mesmo que eu não consiga definir, explicar o significado disso. Você está comigo em muitos momentos, sempre dando sua opinião,seu olhar, seus palpites mudos. Sua presença me é tão familiar, tão comum que muitas das vezes passa batido. Mas está sempre. Como não conseguimos mudar a ordem dos acontecimentos? Qual foi o erro? Ou erramos e arrumamos e agora está tudo certo? Foi a melhor alternativa, afinal? Como saberei? Como saberemos? Qual eu virá me esclarecer, o futuro, o passado? Quantas vezes a história se modificará? Quantas vezes, por maior que seja nosso esforço, o final será o mesmo?

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A velocidade em que nos tornamos amargos

Quem imaginaria tudo isso? Quem imaginaria esse futuro que virou presente tão rápido? Éramos felizes desocupados, ocupados em sonhar o porvir. Agora nem mais dormimos, drogas nos hipnotizam e fechamos os olhos até o outro dia. Um sono artificial. É isso que temos. E se alguém nos houvesse contado, nos alertado para o mau agouro iminente? Prestaríamos mais atenção? Deixaríamos tudo isso acontecer? Seria possível tudo isso não ser realidade? Aliás, qual é a realidade? Vivemos e morremos pelo quê? Limpamos e sujamos diariamente. Diariamente comemos e tudo vira merda em menos de 24 horas. Compramos e nos desfazemos das coisas num ciclo sem fim. Tudo é tão veloz e sem sentido... Deveríamos contar aos que vêm? Ou deixamos que se ferrem também? De que valeria? Dariam-nos crédito? Ou seríamos classificados como velhos tolos e amargos? Aliás, somos velhos tolos e amargos?