sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Quem a enfrenta?

Ulisses, por onde andas? Ass. Circe

A verdade a ver navios

Amado meu, Não sou a bela Perséfone, mas, ainda assim, fio bem. Tramo toda nossa história, nosso mito. Sei bem que Calíope torce por mim. Quando nos lê, é comigo com quem deseja que fiques. Porém, bem sei das saudades suas... Sua Ítaca lhe espera e tu mesmo, esperas por ela e os seus. Lhe darei possibilidades para que construas sua embarcação. Preferes, à imortalidade. Contudo, quem agora fia a lhe esperar, sou eu. Venha. Lembre-se: defronte ao Gibraltar.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

em épocas de cigarras, sou eu a lagarta?

Sempre imaginaram-me tímida. E sou. Mas, de uns tempos pra cá tenho estranhado-me. Digo o que sinto, o que quero,corto os cabelos, aprendo bruxarias... Joguei os remédios fora e até estou encarando uma dessas coisas que dizem que temos e acreditamos... Essas melancolias tidas como doenças, com CID e tudo. O que quero mesmo é enxergar-me através do espelho. Transformar a lagarta em borboleta faz diferença? Ou são as mesmas em sua essência. http://ccafecomchocolate.blogspot.com.br/2009/07/normal-0-21-false-false-false.html?m=1

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Baby, hoje cê faz treze anos

É lá no tronco que tá o coringa do baralho..."

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Vês? II

Vês? Não vejo. Sentes? Não sinto. Queres? Não quero. Vá á merda! Não vou. Então fique aí, com essa vida inútil, com sua bebida parca, com a alegria falha, com essa rotina de saias. Enquanto isso, eu saio para dançar.

Vês?

"Quem somos? De onde viemos?"

Depois de dias reconstruindo sua ilha, distraída com seu novo aqueduto, romana que era, represando peixinhos coloridos em seu poço-aquário (vegetariana, não os comia), mas gostava de vê-los com sua pequena lupa, encontrada dentro de uma das maiores frutas pão que já comera na ilha.Olhava seu lento balé aquático e esquecia que estava só. Até esquecera da garrafa que a tinha deixado louca de tanto a procurar. Com a ilha refeita, Yrina volta ao seu cotidiano de cartas vãs e vagabundas, que de tanto serem manuseadas perdem seu naipe e sua cor. O único que andava sumido era seu coringa, aquele safado. E ela queria tanto uma gotinha da bebida púrpura... Ao menos para sonhar, sonhar que andava pela rua, rua de uma cidade qualquer e sem mais nem porquê encontra aquele que lhe era tão caro e especial, aquele que lhe fazia cafés fortes e saborosos. Ah... tanto tempo sem um café. Em seu devaneio, adormece. Sonha. Reencontra-o. O Coringa desaparecido. Estava no tronco mais alto de sua mais alta árvore. Lhe dá de beber (não é café, mas ainda assim a satisfaz) e diz que sua garrafa já havia sido lançada ao mar. Apenas faltava alguém para encontrá-la.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A gata mais gata

Eu queria escrever uma mensagem na garrafa

Realmente, detesto perder coisas. E agora estava a procurar um pequeno conto, uma pequena mensagem vinda em uma garrafa para, depois de séculos (bruxas vivem muito), poder responder. Responder, não. Dar minha opinião sobre aquele dia,longínquo, aquela esquina onde nos encontramos por pura sacanagem ou agrado do senhor destino. Ia dizer como me senti, tudo que pensei depois, como minha vida seguiu. Mas, infelizmente não acho. Deve ter sido essa minha fase vermelha de domingo que me deixou assim, o Sol, aquele safado, acabou queimando alguns neurônios meus. Acabou me deixando com um pequeno alzheimer, filhote, apenas filhote do alemão. Somente lembro de gatos, sonhos... Preciso achar a mensagem da garrafa. Ela é importante. E esses gatos andando por entre minhas pernas quase me derrubam. Disse aos meus netos e bisnetos que daria fim neles, o que me foi totalmente proibido. Já são mais de mil. E como sonham!