Nunca entenderei os covardes.
Aqueles que se escondem,
Camuflam-se.
O jogo sujo do covarde
É fazer-se de inocente.
Eu quero é gritar minhas vontades,
Minhas verdades.
Quero também o contraponto.
Sou polifônica.
Tenho dentro de mim referências diversas.
Quero o contrassenso.
A falta de lógica.
O absurdo do caos.
Tenho a coragem em mim.
Herdei de outras mulheres.
Tenho pena dos covardes.
ELA!
Há 8 horas

quem é o infeliz alvo de tanta ira, justificada ou não?
ResponderExcluirNão há um alvo, meu caro. Poemas não são feitos necessariamente do que sentimos. Pode ser uma história que ouvimos no ônibus, no caminho pra casa. Pode ter a inspiração em um caso que me contaram. Quem escreve, não necessariamente escreve pra atingir um alvo.
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