quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Devaneios

Nunca entenderei os covardes.
Aqueles que se escondem,
Camuflam-se.
O jogo sujo do covarde
É fazer-se de inocente.
Eu quero é gritar minhas vontades,
Minhas verdades.
Quero também o contraponto.
Sou polifônica.
Tenho dentro de mim referências diversas.
Quero o contrassenso.
A falta de lógica.
O absurdo do caos.
Tenho a coragem em mim.
Herdei de outras mulheres.
Tenho pena dos covardes.


2 comentários:

  1. quem é o infeliz alvo de tanta ira, justificada ou não?

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    1. Não há um alvo, meu caro. Poemas não são feitos necessariamente do que sentimos. Pode ser uma história que ouvimos no ônibus, no caminho pra casa. Pode ter a inspiração em um caso que me contaram. Quem escreve, não necessariamente escreve pra atingir um alvo.

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comentários infames, ou não!