existem coisas que a gente acredita do fundo do coração e não tem como fazer diferente...
Digo a verdade... e ela dói! Chego atrasada ou muito adiantada. Perco o trem, o bonde, o filme. Envolvo-me com pessoas loucas e interessantes (e dizem que a louca sou eu). Faço as coisas do avesso. Começo do fim.
Vou embora sem me despedir.
precauções e advertências
Não dê demasiada importância ao que é lido aqui. O risco é enlouquecer ou, no mínimo, ficar "com a pulga atrás da orelha". E tenho dito!
Eu já nem sei se agora as coisas fazem mais sentido Ou se sentido algum fizeram ou se (des)fizerem-se em sentir Algum fio da túnica ou do manto à mão cerzido em constelações da madrugada Algum dia, algum mês no relógio pessoal de Cronos Sabe-se lá em horário de verão Ou quiçá em alguma flecha perdida de Moros Pra levar a um lugar onde o tempo não se dissolve Mas sei que te vi cruzar a linha da rua E não importa saber se de partida ou de chegada Tanto faz Emergir do horizonte à calçada que fiz de meu tão incerto endereço Triste andarilho notívago Descalço maltrapilho apátrida Sempre solitário Pedinte de carinhos Coletor de rotos desejos Colecionador de sonhos desfeitos Eu te vi, Selene A face alumiada e brilhante Que aos homens tanto cega quanto energiza (e é tão bonita!) E não o lume oftálmico Das tuas “lunas” particulares A girar em torno dos teus prazeres Dos teus pesares Pequenos e grandiosos satélites de si mesmos Dos teus lunáticos e misteriosos pensamentos Confesso que sem saber por que eu tive medo de me magoar Estremeci por dentro Pra só então avistar a tua face oculta O lado escuro e mais sombrio E eu, anárquico sujeito intérmino Estendi meus braços o máximo que pude Quis te tocar Quis te atingir Pois enfim compreendi Que se temi foi por me apaixonar Por a sangue frio me dividir Quando foi por meu sangue quente que me fizeste multiplicar
Esta escritora de araque (hoje aposentada) agradece a gentileza na crítica. Sobre devaneios insones, sinto dizer, mas são graves e de grande importância ;) , são como as olorosas e às vezes nada balsâmicas damas da noite, tudo quanto e quando inebriante enleio. Mas não se preocupe tem cura, eu mesma estou em recuperação. (risos) Um grande abraço da sua amiga "de amores perdidos e amigos lunáticos" "J"
Eu já nem sei se agora as coisas fazem mais sentido
ResponderExcluirOu se sentido algum fizeram ou se (des)fizerem-se em sentir
Algum fio da túnica ou do manto à mão cerzido em constelações da madrugada
Algum dia, algum mês no relógio pessoal de Cronos
Sabe-se lá em horário de verão
Ou quiçá em alguma flecha perdida de Moros
Pra levar a um lugar onde o tempo não se dissolve
Mas sei que te vi cruzar a linha da rua
E não importa saber se de partida ou de chegada
Tanto faz
Emergir do horizonte à calçada que fiz de meu tão incerto endereço
Triste andarilho notívago
Descalço maltrapilho apátrida
Sempre solitário
Pedinte de carinhos
Coletor de rotos desejos
Colecionador de sonhos desfeitos
Eu te vi, Selene
A face alumiada e brilhante
Que aos homens tanto cega quanto energiza
(e é tão bonita!)
E não o lume oftálmico
Das tuas “lunas” particulares
A girar em torno dos teus prazeres
Dos teus pesares
Pequenos e grandiosos satélites de si mesmos
Dos teus lunáticos e misteriosos pensamentos
Confesso que sem saber por que eu tive medo de me magoar
Estremeci por dentro
Pra só então avistar a tua face oculta
O lado escuro e mais sombrio
E eu, anárquico sujeito intérmino
Estendi meus braços o máximo que pude
Quis te tocar
Quis te atingir
Pois enfim compreendi
Que se temi foi por me apaixonar
Por a sangue frio me dividir
Quando foi por meu sangue quente que me fizeste multiplicar
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oelementojota@gmail.com
"J"
Obrigada pelo favor que fez ao nosso amigo, minha mais nova colega de amores perdidos e amigos lunáticos.
ExcluirOs dois escrevem muito bem. Algo parecido...
ResponderExcluirEu, apenas devaneios insones...
Esta escritora de araque (hoje aposentada) agradece a gentileza na crítica. Sobre devaneios insones, sinto dizer, mas são graves e de grande importância ;) , são como as olorosas e às vezes nada balsâmicas damas da noite, tudo quanto e quando inebriante enleio. Mas não se preocupe tem cura, eu mesma estou em recuperação. (risos) Um grande abraço da sua amiga "de amores perdidos e amigos lunáticos"
ResponderExcluir"J"