Quem imaginaria tudo isso? Quem imaginaria esse futuro que virou presente tão rápido? Éramos felizes desocupados, ocupados em sonhar o porvir. Agora nem mais dormimos, drogas nos hipnotizam e fechamos os olhos até o outro dia. Um sono artificial. É isso que temos. E se alguém nos houvesse contado, nos alertado para o mau agouro iminente? Prestaríamos mais atenção? Deixaríamos tudo isso acontecer? Seria possível tudo isso não ser realidade? Aliás, qual é a realidade? Vivemos e morremos pelo quê? Limpamos e sujamos diariamente. Diariamente comemos e tudo vira merda em menos de 24 horas. Compramos e nos desfazemos das coisas num ciclo sem fim.
Tudo é tão veloz e sem sentido... Deveríamos contar aos que vêm? Ou deixamos que se ferrem também? De que valeria? Dariam-nos crédito? Ou seríamos classificados como velhos tolos e amargos? Aliás, somos velhos tolos e amargos?
Esses moços, pobres moços
ResponderExcluirAh! Se soubessem o que eu sei
Não amavam, não passavam
Aquilo que já passei
Por meu olhos, por meus sonhos
Por meu sangue, tudo enfim
É que peço
A esses moços
Que acreditem em mim
Se eles julgam que há um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno à procura de luz
Eu também tive nos meus belos dias
Essa mania e muito me custou
Pois só as mágoas que trago hoje em dia
E estas rugas o amor me deixou
Esses moços, pobres moços
Ah! Se soubessem o que eu sei
Não amavam, não passavam
Aquilo que já passei
Por meu olhos, por meus sonhos
Por meu sangue ,tudo enfim
É que peço
A esses moços
Que acreditem em mim
Grande, velho e um pouquinho amargo ( como não deixa de ser os velhos) Lupicínio Rodrigues!
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